Vamos falar de música?
- Giovana Cogo

- 20 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Qual seu tipo de música preferido? Pop? Sertanejo? Rock? Kpop? Música Clássica? EDM? MPB? RCC? Minha experiencia de vida me levou a gostar das tristes (falou a sadgirl de quinze anos).
Eu não sou triste (todo dia) e sim, eu tenho experiencias, mesmo aos quinze anos. São menos que os adultos e mais velhos, mas ainda assim são experiencias, e elas são intensas, porque quando se é jovem é tudo ou nada, a gente vive hiperbolicamente.
Voltando a minha resposta, eu ouço muita música feliz, enérgica, de pular, sorrir, gritar, fazer careta, de MEME, tudo, tudo mesmo. Mas quando eu ouço a boa e velha música triste, eu sinto.
Eu sinto o que o compositor quer dizer, porque a música é nada menos que palavras, que um texto bem construído com uma melodia que fica pra sempre na cabeça, não desmerecendo a música, não, sem ela eu não estaria aqui escrevendo, sem ela minha vida não teria tantos tons.
É o texto mais bonito que o ser humanos inventou, a junção de palavras e melodias, contando historias de vida, fazendo crítica, tentando te alegrar, dando uma carga dramática a cena de um filme ou série. Quem escreve música faz diferença nas vidas das pessoas, não estou falando de qualquer porcaria, eu falo de quem escreve com a alma, quem põe vida e emoção, o verdadeiro poeta artista. (Sim, isso é uma referencia ao JongHyun porque ele era um ótimo compositor, você via o desespero apaixonado, e uma paixão poeticamente diferente.)
Posso falar que ela é a corrida ao perfeito, desde os hinos bíblicos ao que temos hoje, culturas tão variadas, estilos tão diferentes, e eu sou a pessoa que aproveita de tudo um pouco. E sempre tem música "triste" no meio do pouco de cada gênero. Com triste eu quero falar da música que me faz chorar, que me faz refletir, que me faz descarregar as cargas negativas. Quanto mais ela fala comigo, me chacoalha ou joga no chão, mais eu gosto, quando ela sussurra como suplica e quando ela grita como desespero.
Todo dia eu tenho uma música preferida, porque a vida é muito curta pra gostar sempre das mesmas coisas exatamente iguais todos os dias, então eu gosto da variedade, das sortidas, dos álbuns, técnica vocal, etc. A vida é efêmera demais pra se prender a uma música, tem dias que eu estou feliz e prefiro uma batida mais suave, outros eu estou pra baixo e quero algo mais pesado, ou vice-versa. Não tem problema nenhum comigo em gostar do novo, do que expande meu horizonte, me faz sonhar, me faz ser criativa, me faz crítica, diferente ou única.
Única, essa é a palavra mais linda do mundo, descreve as pessoas, descreve a música, descreve as histórias de cada ser.




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